30 de maio de 2023
Será que estamos a preparar os locais de trabalho para receber a Geração Z?
A Geração Z é a mais recente geração a entrar no mercado de trabalho e, de acordo com a Business Insider, até 2026 ultrapassará os Millennials como a maior geração, representando mais de 27% da força de trabalho.
A Geração Z é a mais recente geração a entrar no mercado de trabalho e, de acordo com a Business Insider, até 2026 ultrapassará os Millennials como a maior geração, representando mais de 27% da população ativa.
Isto é apenas o início, porque em apenas alguns anos, a Geração Z será predominante no local de trabalho global. Nascidos entre 1997 e o início de 2010, os membros mais velhos deste grupo geracional têm 26 anos. Todos eles pertencem a uma geração que aborda as coisas de forma diferente.
Trabalho presencial ou à distância? Não há escolha possível, a solução deve ser híbrida, desde que o setor de atividade em que operam o permita.
Após a expansão acelerada do teletrabalho na sequência da pandemia, assiste-se a um regresso ao trabalho presencial em quase todas as organizações. E, por vezes, até de forma obrigatória. Mas o que é que a nova geração Z pensa sobre isto?
De acordo com um estudo realizado pela Kantar no início deste ano junto de mais de 10.000 colaboradores em vários países, verifica-se que 79% da Geração Z aceitaria trabalhar totalmente à distância, valor que desce para 66% quando se trata de trabalhar 100% presencialmente. Não se opõem, mas a preferência pelo trabalho à distância é maior.
De acordo com estes especialistas em investigação qualitativa, a distribuição do trabalho remoto em relação ao presencial é a seguinte: 25% remoto, 48% híbrido e 27% presencial. Sendo o modelo híbrido o mais implementado, o mesmo estudo indica que 70% dos trabalhadores concordam que o trabalho híbrido gera mais aspetos positivos e apenas 4% reconhecem que este tipo de trabalho gera mais aspetos negativos. Os aspetos positivos são a facilidade de conciliação entre a vida profissional e pessoal, a redução das deslocações e a melhoria da saúde mental. E o que poderíamos considerar como fatores negativos? Entre eles, as distrações em casa, a dificuldade em realizar tarefas sem reuniões presenciais, a falta de contacto com os colegas de trabalho ou a dificuldade em separar o trabalho do tempo pessoal.
Uma geração diferente com uma característica comum: os nativos digitais
As principais idiossincrasias da Geração Z não são nada parecidas com as que vimos em grupos anteriores. A Geração Z é composta por génios tecnológicos, nascidos e criados inteiramente num ambiente de ritmo acelerado e centrado na Internet. Estas são algumas das particularidades da Geração Z, que a tornam num grupo que requer abordagens de gestão diferenciadas. Como nativos digitais, esperam que o local de trabalho moderno esteja repleto de ferramentas de colaboração digital. Voltando ao estudo da Kantar, apenas 30% da Geração Z considera mais fácil colaborar pessoalmente. Tendem a ser pragmáticos na sua abordagem às carreiras e à educação. 40% dos colaboradores da Geração Z querem mais atenção ao crescimento da carreira em ambientes híbridos, em comparação com 27% dos Boomers (os nascidos entre 1946 e 1964).
Por conseguinte, as empresas precisam de explorar a mentalidade e as competências que esta geração traz. É altura de ajustar as práticas standard do escritório, bem como a formação e o crescimento pessoal, para tirar o máximo partido da nova geração.
Como atrair, envolver e reter os melhores talentos desta geração?
A solução reside na conceção de um espaço de trabalho moderno que possa influenciar o bem-estar, o sentimento de pertença e a flexibilidade no trabalho.
Porque a Geração Z está à procura de empresas que adotem uma abordagem orientada à tecnologia relativamente à experiência dos colaboradores. Desde a fase de recrutamento de candidatos, passando pela integração e o reforço diário das competências de produtividade e colaboração, até à mobilidade e flexibilidade no local de trabalho. Falamos da "Experiência do colaborador" (Employee eXperience) propriamente dita, enquanto em muitas organizações a tónica é colocada quase exclusivamente na "Experiência do cliente". O que é a experiência do colaborador? É um conjunto de aspetos que inclui experiências e interacções, cuja abordagem deve ser conduzida pela gestão das empresas e que envolve necessariamente os departamentos de Recursos Humanos e de TI. Recomendo a leitura de um artigo em que explicamos o conceito de employee experience e aprofundamos os seus fatores-chave para a sua influência positiva nas organizações.
Na SEIDOR, com os nossos serviços de consultoria, damos às organizações o impulso do EX. Com projetos totalmente centrados na produtividade, colaboração, flexibilidade, mobilidade... e também na segurança.
Os jovens talentos são um bem muito precioso, infelizmente, bastante escasso e a tecnologia pode ajudar-nos!
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